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Planejamento financeiro e controle pessoal

Homem jovem cuidando de seu planejamento financeiro e controle pessoal.
Veja neste artigo:

Você sabia que o planejamento e o controle financeiro pessoal são apontados como uma ferramenta de grande importância para alcançar seus objetivos? Pois é.

Por isso, neste guia, vamos te ensinar a criar um plano poderoso para te ajudar a realizar seus maiores sonhos. Acredite, é possível!

Sem planejamento e sem controle, muitos empresários começam um negócio sem conhecer seu público-alvo, os fornecedores, a concorrência, os custos fixos e variáveis e acabam fechando as portas antes que o negócio complete dois anos.

Quando olhamos para as finanças pessoais, o cuidado com o dinheiro e com a gestão dele é deixado para trás por muitos brasileiros, que preferem simplesmente tomar as decisões a partir de “contabilidade mental”.

Observe aí que temos erros bobos, relativamente fáceis de corrigir, mas com grande potencial de prejuízo se nada for feito.

Ao aprender como fazer e se dedicar a um planejamento financeiro e controle pessoal, você se aproxima de suas metas, das mais simples às ousadas.

Afinal, descobre como fazer o seu dinheiro trabalhar a favor delas.

É o que deseja? Então, acompanhe este artigo até o final!

Veja os tópicos que vamos abordar no conteúdo:

  • O que é e para que serve um planejamento financeiro?
  • Como fazer o controle financeiro pessoal?
  • Importância de um planejamento financeiro
  • Quando usar o planejamento financeiro pessoal?
  • O que é o controle financeiro de uma empresa?
  • Como a disciplina é importante para seu controle financeiro
  • Como montar um planejamento financeiro pessoal? 9 passos
  • Dicas para manter seu planejamento financeiro
  • 5 Erros comuns (e como evitá-los) do planejamento financeiro
  • 11 aplicativos para o controle financeiro pessoal
  • Um exemplo prático de planejamento financeiro pessoal
  • Bônus: Priorize investimentos no seu controle financeiro
  • Benefícios de incluir os investimentos no controle financeiro
  • Investimentos com boa rentabilidade para iniciantes.

Caso tenha alguma dúvida ao final, é só deixar um comentário.

Boa leitura!

O que é e para que serve um planejamento financeiro?

O planejamento financeiro pessoal nada mais é do que definir uma estratégia para tomada de decisões a partir da utilização de ferramentas de controle, empregando uma inteligência capaz de facilitar a realização dos objetivos levando em consideração o perfil e característica pessoal de cada pessoa.

Ele serve para organizar as ações para alcançar metas financeiras e, assim, pode ser utilizado para quitar dívidas, pagar as contas em dia, comprar uma casa, carro ou multiplicar seu patrimônio.

Infelizmente, tudo isso ainda parece uma realidade distante, pois, no Brasil, não temos desenvolvida a cultura da valorização da educação financeira.

As famílias pouco falam sobre dinheiro (tratam do tema apenas quando surge um problema financeiro) e nas escolas, também, não encontramos projetos de peso desenvolvidos por profissionais gabaritados para tratar do assunto “dinheiro” com propriedade.

Por conta dessa realidade, da economia e dificuldades de um país em desenvolvimento, o planejamento financeiro se torna fundamental em todas as famílias, que precisam, em alguns casos, até de ajuda profissional para desenvolvê-lo.

Como fazer o controle financeiro pessoal?

Como a gente já destacou, o controle financeiro pessoal é imprescindível para quem quer se organizar para alcançar metas e objetivos.

Tudo começa por um registro de tudo que entra e sai dentro de um ciclo salarial.

É importante anotar suas receitas e despesas de uma forma que permita a você retornar e avaliar quais são seus maiores gastos, além de identificar eventuais desperdícios.

Para isso, você pode utilizar um caderno, planilha ou aplicativo de gestão financeira.

O objetivo principal desse controle é criar um equilíbrio de ganhos e gastos para pagar suas dívidas e ainda conseguir poupar uma parte para o futuro.

No fim, um bom planejamento é aquele que conta com o imprevisto e te prepara financeiramente para lidar com gastos emergenciais sem precisar apelar para opções caras de crédito, como o cartão e o cheque especial.

Importância de um planejamento financeiro

O planejamento financeiro deve ser um processo contínuo e abranger a identificação e o equilíbrio do que entra e o que sai de dinheiro.

Também deve prever o ajuste de contas, a escolha de investimentos e a renegociação de dívidas, quando necessário for.

Felizmente, elaborar um planejamento financeiro é mais simples do que muita gente imagina.

Ainda neste artigo, você verá todos os passos exigidos para isso.

De momento, é fundamental entender por que você deve se dedicar a esse projeto.

Afinal, só com disciplina será possível transformar as ações propostas em realidade.

Quando falamos em planejamento financeiro, é importante que fique claro que ele não é feito ocasionalmente, mas deve integrar a sua vida para te auxiliar a tomar as melhores decisões em longo prazo.

De nada adianta sentar no início do ano para organizar sua economia doméstica e acabar deixando a programação de lado antes mesmo do Carnaval.

Um bom planejamento financeiro exige disciplina e responsabilidade de cada um de nós e deve ser revisitado constantemente para garantir que o que é feito está de acordo com o que foi planejado.

Esse é o único jeito de assegurar bons resultados e se certificar de que você está no caminho certo para conquistar seus objetivos.

Quando usar o planejamento financeiro pessoal? 

Você tem uma meta financeira? Acreditamos que sim, pois é esse tipo de busca que motiva as pessoas dia após dia.

Aliás, sobre metas, vale lembrar o que falamos antes para responder quando usar um planejamento pessoal.

Basta pensar um pouquinho e você vai entender que não faltam razões para isso.

Seja em cenários de crise (para acabar com as dívidas, sair do vermelho e colocar as contas em dia) ou de prosperidade (aquisição de bens e investimentos financeiros), todo momento é propício para organizar as finanças e planejar um futuro melhor.

Vale para você o que também vale para as empresas, de modo geral.

O que é o controle financeiro de uma empresa?

As empresas costumam ter um pouco mais de organização em suas finanças do que as famílias têm com o orçamento doméstico.

Isso porque erros nesse contexto acabam tendo consequências imediatas quase sempre muito graves.

Enquanto muitas famílias contam com mais de uma fonte de renda, as empresas têm entradas no caixa a partir da sua atividade.

E se ela dá prejuízo e não lucro, a morte do empreendimento é quase certa.

A responsabilidade aqui é grande também porque o número de funcionários tende a ser maior do que o número de pessoas vivendo sob o mesmo teto.

Para o mundo corporativo, então, o planejamento e o controle financeiro são definitivos para o sucesso ou o fracasso dos negócios.

A área conta com algumas metodologias consolidadas para garantir o seu sucesso como o PDCA, o 5W2H e a análise SWOT.

Também planilhas e apps podem ser usados para registrar receitas e despesas, mas há instrumentos mais avançados, como o fluxo de caixa e softwares do tipo ERP.

Independente do caminho escolhido pelo gestor, no fim, uma boa gestão financeira deve ser capaz de detalhar os custos da produção, definir qual é o público-alvo e projetar uma expectativa de retorno para garantir os lucros.

É a receita que assegura a sobrevivência inicial, o crescimento esperado e a expansão tão sonhada.

Como a disciplina é importante para seu controle financeiro 

Seja dentro de um domicilio ou em uma empresa, é importante lembrar que seu plano financeiro não estará cumprindo sua função se não for constantemente revisitado e atualizado de acordo com as percepções do dia a dia.

Nele, estarão descritos os gastos com materiais e mão de obra e a projeção do que se espera ganhar dentro daquele período.

O mesmo vale para o controle financeiro, que exige disciplina para registrar toda e qualquer movimentação, por menor que seja.

A intenção é garantir que, depois de pagas todas as despesas, sobre um dinheiro para investir – e isso vale tanto para empresas quanto para famílias.

Ter disciplina é essencial para que você chegue até o ponto de conseguir utilizar o que resta da sua renda para garantir um futuro mais seguro.

Ainda que você monte um planejamento impecável e extremamente preciso, de nada ele vai adiantar se quem manipula o dinheiro não for organizado e diligente para gastar somente conforme está estipulado.

Como montar um planejamento financeiro pessoal? 9 passos

Para começar a montar um planejamento financeiro pessoal, o primeiro passo deve ser reunir o maior número de informações possíveis sobre a sua realidade financeira.

Separe extratos de conta corrente e de investimentos, comprovantes de compras, comprovantes de renda, entre outros documentos que o ajudem na primeira análise da sua situação financeira.

É importante levantar o patrimônio que você possui e também as dívidas para conhecer a real situação patrimonial – o objetivo é elaborar o planejamento financeiro pessoal de forma adequada e, principalmente, realista.

Uma questão importante e que precisa ser considerada com todo cuidado por quem possui dívidas é ficar atento às taxas de juros. Em muitos casos, a melhor saída pode ser renegociar as dívidas.

Aqueles que já estão investindo devem observar a rentabilidade dos produtos que possuem e se o risco ao qual se expõem está de acordo com o seu perfil de investidor.

A reavaliação da carteira de investimentos também faz parte do processo de planejamento financeiro pessoal.

Tudo isso ficará mais claro a partir deste passo a passo:

1. Organize suas contas pessoais

Organização é algo primordial para quem pretende desenvolver o controle financeiro e também é uma das exigências básicas para um bom planejamento financeiro pessoal.

A boa notícia é que existem diversas formas de organizar as contas pessoais. E, para colocar ordem na casa, muitas vezes, basta apenas começar.

Um controle financeiro pessoal simples pode ser suficiente para garantir ótimos resultados, e ele pode ser feito inclusive usando uma caderneta, na qual os valores de receitas e despesas são inseridos.

Algumas pessoas preferem utilizar ferramentas para se organizar. Uma planilha de controle financeiro, utilizando o Excel, é uma alternativa que funciona muito bem.

2. Use uma planilha de controle mensal utilizando o Excel

Fazer o controle financeiro utilizando o Excel é algo relativamente simples, pois não é necessário conhecimento avançado para utilizar a ferramenta.

Existem muitos modelos de planilhas, algumas inclusive oferecem gráficos que facilitam a visualização da evolução dos gastos e receitas.

Você pode criar sua própria planilha utilizando os diversos exemplos espalhados pela internet.

Lembre apenas que é fundamental, ao elaborar o planejamento financeiro e consequentemente sua planilha, que as despesas e receitas estejam muito bem detalhadas e categorizadas.

Evite itens na sua planilha que são nomeados como “Outros” e “Diversos”, pois, para o planejamento funcionar, os detalhes são fundamentais.

Não adianta gastar e não saber para aonde foi o dinheiro, certo?

Lembre ainda que o cartão de crédito é uma forma de pagamento e não um grupo de gastos. Portanto, ao efetuar o pagamento do supermercado com ele, o valor dessa despesa deverá ser alocado nos gastos de “supermercado” e não em uma despesa “cartão de crédito”.

Modelo de planilha para planejamento financeiro pessoal

Como fazer planilha de gastos no celular?

Hoje em dia, quem quer fazer o controle de tudo que entra e que sai tem o caminho facilitado pela tecnologia.

Você pode utilizar a planilha de controle de gastos também no seu smartphone. Para isso, pode recorrer a aplicativos como o Google Planilhas.

Esse app é bastante prático, pois consegue abrir arquivos salvos no formato de Excel. Fora que você pode compartilhar com outras pessoas da sua casa e todos podem trabalhar no documento ao mesmo tempo, em diferentes telas.

Mais à frente, vamos falar de outros aplicativos financeiros que ajudam a fazer seu planejamento pessoal.

Já adiantamos que, nas lojas de aplicativos para smartphones, é possível encontrar diversas opções, gratuitas e pagas, de plataformas que te ajudam a organizar suas finanças, criando uma planilha detalhada dos seus gastos.

3. Aprenda a lidar com o dinheiro

Falar sobre dinheiro sempre foi um desafio para boa parte das famílias.

Por isso, ao abordar o dinheiro sobre o ponto de vista do planejamento financeiro (e não apenas quando ele é sinônimo de problema), caminhamos para formar pessoas que vão valorizar não o dinheiro em si, mas sua importância para construção de liberdade e qualidade de vida.

4. Defina seus objetivos e projetos financeiros

Defina objetivos de curto, médio e longo prazos.

Muita gente começa, por diversas vezes e em vários momentos da vida, a guardar dinheiro.

Fazem isso até mesmo por períodos relativamente longos, em alguns casos até por anos, mas não conseguem ver propósito no ato de poupar e acabam gastando o dinheiro de uma hora para outra.

A experiência de poupar por poupar vem mostrando que essa estratégia não funciona.

É importante que exista um objetivo para o dinheiro: o motivo bem claro funciona como um motivador adicional para você poupar e investir melhor o que guarda.

Defina seus objetivos como de curto, médio e longo prazos.

A partir daí, faça projeções de quanto vai precisar de dinheiro para realizar seu objetivo.

Dependendo do tempo (maior ou menor), você deverá escolher investimentos diferentes (mais ou menos arriscados, com maior ou menor potencial de retorno).

Um bom exemplo para demonstrar a ideia é um jovem com 20 anos que deseja alcançar a independência financeira aos 65.

Como o objetivo é de longo prazo, faz todo sentido ele aproveitar boas oportunidades na renda variável (com até 50% do patrimônio lá, por exemplo), visto que o tempo ao seu favor diminui o risco.

5. Aprenda que a educação financeira pessoal é um conhecimento rentável

educação financeira é muito mais do que simplesmente falar sobre dinheiro ou ficar apenas alimentando planilhas. Educação financeira é sinônimo de liberdade!

Ao vivenciar na plenitude os conceitos da educação financeira, as pessoas passam a valorizar a gestão e as escolhas conscientes, descobrindo que a conquista dos sonhos é mais rápida (e barata) quando feitas com planejamento.

Educação financeira é valorizar os recursos, aprendendo a construir cada vez mais com menos.

6. Ajuste os seus hábitos para montar um bom planejamento financeiro pessoal

A mudança ou ajuste nos hábitos é essencial para quem busca a educação financeira como um estilo de vida.

A transformação começa ao abandonar o consumo simplesmente por status, afinal, a transformação da educação financeira nos apresenta um mundo real onde o bem-sucedido não se sente realizado por demonstrações ou ostentação, mas sim por conquistas pessoais.

7. Economize seu dinheiro periodicamente

A educação financeira abre portas para a construção de patrimônio.

A economia periódica é importante, afinal, o planejamento financeiro que funciona é aquele que constantemente é revisto e aprimorado.

Economize e invista sempre, pois isso facilita seu caminho para a independência financeira.

E para saber como está sendo a jornada, separe um período do ano para fazer a revisão de seu planejamento.

Invista e economize inclusive quando tudo parece estar indo bem demais, pois são nesses momentos que costumamos sair fora da linha.

8. Monitore seu controle financeiro e seus investimentos

Como mencionamos, o planejamento pode e deve ser revisitado durante todo o percurso.

Assim como é importante se manter vigilante quanto aos seus ganhos, também é essencial acompanhar o andamento dos seus investimentos.

Dependendo do tipo de aplicação, se ela for pós-fixada e estiver indexada a um indicador que sofrer queda no período, por exemplo, pode ser necessário rever a estratégia.

Só tenha o cuidado de não se precipitar em seus movimentos de análise, especialmente no mercado de ações. Monitorar investimentos, nesse caso, não significa vender seus papéis na primeira oscilação que acontecer.

9. Viva de acordo com sua condição financeira

Parte da disciplina que é tão necessária para o sucesso do seu planejamento financeiro vem do entendimento que você deve viver de acordo com a sua condição financeira.

Gastar com objetos de luxo ou viagens pode ser tentador, mas, daqui alguns meses, você tende a se arrepender do prazer momentâneo

Por isso, preze por sua saúde financeira em longo prazo e faça escolhas inteligentes.

Dicas para manter seu planejamento financeiro

Ao chegar até aqui, você deve estar se perguntando o que precisa fazer para manter o seu planejamento financeiro em dia.

Essa não é uma tarefa tão fácil, é claro.

Mas, com uma boa dose de organização e seguindo as recomendações abaixo, o desafio fica muito menor.

Agora, apresentamos as principais dicas para você manter seu planejamento financeiro em dia.

Entender que, às vezes, é preciso mudar para seguir seu planejamento financeiro

O seu planejamento, se feito usando dados reais e confiáveis, vai representar um pouco da sua realidade financeira atual.

Ainda que ele não apresente dados muito agradáveis, é preciso entender que os números não mentem.

Parte importante da disciplina diz respeito a se adaptar as mudanças que possam se fazer necessárias durante o processo.

Pode ser que você tenha que recusar convites de amigos para sair, adiar uma viagem ou trocar as marcas que compra.

Por vezes, a mudança é etapa fundamental para economizar, poupar e investir para realizar sonhos maiores.

Regra 50-30-20

As proporções indicadas pela Regra 50-30-20 ajudam a organizar a vida financeira de quem não sabe por onde começar.

A referência proposta indica que até 50% da sua renda mensal deve ser dedicada aos gastos fixos, aqueles que são essenciais para garantir alimentação e moradia.

As despesas de conforto e estilo de vida – aquelas que são supérfluas – podem ocupar até 30% do seu orçamento, enquanto os 20% restantes devem ser poupados para uma reserva de emergência e investimentos.

Tem dificuldades para organizar o orçamento? Assista a este vídeo com ótimas dicas para isso:

Cuidado com as dívidas de cartão de crédito e cheque especial

Um erro grave que muitos brasileiros cometem é recorrer a fontes caras de crédito, como o cartão e o cheque especial, para conseguir dinheiro rápido. 

Fuja desses vilões sempre que puder, já que sua utilização está atrelada a cobrança das maiores taxas de juros praticadas no mercado.

5 Erros comuns (e como evitá-los) do planejamento financeiro

Aprenda como evitar erros no seu planejamento financeiro!

Como vimos até aqui, um bom planejamento financeiro exige que as pessoas mantenham uma certa disciplina.

É importantíssimo perceber que, mais do que adotar uma ferramenta de controle, o  que fará a diferença entre o sucesso e o fracasso está no comprometimento pessoal de cada um para colocar o planejamento financeiro em prática.

Mudar a rotina, principalmente no começo, e adotar novas práticas financeiras pode ser algo complicado.

É preciso empregar uma boa dose de disposição e organização, inclusive dedicando tempo e energia.

Alguns erros estão mais presentes na rotina de quem utiliza o planejamento financeiro – isso é normal e faz parte do aprendizado.

Vamos, agora, conhecer um pouco mais sobre os 5 principais erros:

Erro 1: Acreditar que só quem tem muito dinheiro precisa controlar as despesas

Esse é sem dúvida um dos erros mais comuns.

Costumamos ouvir de muitas pessoas que o próprio salário é tão baixo, que não é possível nem mesmo desenvolver um bom planejamento financeiro.

Infelizmente, a verdade não é bem essa.

Está mais do que claro que aquilo que foge do controle das pessoas são os pequenos gastos, que repetidos em grande constância acabam corroendo o orçamento.

A ideia do controle e do planejamento financeiro não é puramente proibir os gastos, mas identificar os gastos para que o orçamento das pessoas alcance o sonhado equilíbrio.

Erro 2: Não priorizar a necessidade de investir para realizar os sonhos

As pessoas não encaram os investimentos com a prioridade necessária.

É comum conhecermos aquelas que passam a vida toda reclamando que nunca sobra (e nunca irá sobrar) recursos para investir.

Os investimentos devem ser o primeiro “gasto” da família.  Logo, não podemos esperar para ver o que sobra.

A regra deve ser: definir um percentual das receitas para seus investimentos e, a partir de então, adequar o seu padrão de consumo.

Erro 3: Não entender a diferença entre investimentos e reserva para emergências

Um bom projeto financeiro, leva em consideração a necessidade de manter uma reserva para emergências.

A reserva financeira tem um objetivo específico, até por isso não deve ficar junto dos investimentos.

Uma boa reserva para emergências deve ser o suficiente para manter o padrão de vida de uma família por pelo menos 6 meses.

Erro 4: Não perceber que os bancos nem sempre oferecem o que você precisa

O relacionamento das pessoas com os bancos é muito baseado na confiança.

Saber que existem profissionais que cuidam do nosso dinheiro é importante, mas pouca gente para para refletir que os bancos nem sempre oferecem os melhores produtos.

Os gerentes bancários possuem metas agressivas e são muito bem remunerados quando conseguem atingi-las, mas, infelizmente, os produtos que eles oferecem são muito mais rentáveis para os bancos do que para seus correntistas.

Erro 5: Não valorizar a ajuda de profissionais na hora de fazer um bom planejamento

Se um dos erros das pessoas é supervalorizar o papel do gerente bancário, outro que prejudica os resultados do planejamento financeiro pessoal é a pouca valorização dos profissionais que trabalham com esse assunto.

A regra é simples: bons profissionais custam caro, mas ter acesso a um trabalho bem feito no planejamento financeiro pode significar uma enorme economia de gastos ao longo dos anos.

Um bom profissional poderá ainda indicar melhores investimentos, que farão toda diferença no decorrer do tempo.

Portanto, não deixe de valorizar os bons profissionais que trabalham com planejamento e consultoria financeira.

11 aplicativos para o controle financeiro pessoal

Quem gosta de explorar aplicativos para o controle financeiro pessoal hoje já encontra no Brasil ótimas ferramentas.

Veja só algumas delas:

  1. Organizze:O Organizze é um dos gerenciadores financeiros mais simples, bonitos e fáceis de usar
  2. GuiaBolso: O GuiaBolso é um dos principais aplicativos de finanças pessoais do Brasil. O grande diferencial está na integração com os bancos, automatizando os controles financeiros de cada usuário
  3.  Minhas Economias: O Minhas Economias permite aos usuários organizar o controle financeiro de forma pratica e intuitiva
  4. Mobills: O Mobills é um aplicativo de planejamento financeiro fácil e rápido para registro e controle das transações financeiras
  5. Meu Dinheiro: O meu dinheiro é um gerenciador financeiro online, ágil e completo
  6. Finance:Aplicativo para gestão financeira, possui, entre outras funcionalidades, recursos para o controle de contas bancárias e cartão de crédito
  7. Calculadora do Cidadão Banco Central:É possível simular aplicações ou contratações de serviços financeiros e realizar correções monetárias a partir de indicadores armazenados pelo Banco Central do Brasil
  8. Expense IQ: Além de registrar e categorizar despesas, oferece um sistema de lembretes para que você nunca mais pague juros em uma conta esquecer o dia do vencimento
  9. Contas Online: O Contas Online é uma plataforma brasileira e gratuita para fazer o controle financeiro empresarial ou pessoal. É acessado pelo navegador e conta com uma versão mobile
  10. Grana: Com uma interface simples e amigável, o Grana é mais uma opção para quem quer ter seu controle financeiro na palma da mão
  11. Money Lover: O Money Lover permite organizar suas finanças pelo navegador e oferece também aplicativos para celulares Android, iPhones e Windows Phones.

Qual o melhor aplicativo para controle de gastos?

Na hora de escolher o melhor aplicativo, você deve pensar primeiramente nas suas necessidades e decidir pelo que melhor se adapta a elas.

Se você costuma organizar suas contas pelo computador, talvez seja o caso de investir em uma plataforma que permita o acesso pelo navegador.

Agora, se você for desses que usa o celular para tudo, é o caso de pensar em um aplicativo que possa ser baixado e atualizado remotamente.

Seja qual for a sua escolha, o mais importante é encontrar o método que se encaixe ao que você precisa e te permita manter um controle financeiro real e atualizado.

Qual o melhor aplicativo para controle financeiro gratuito?

Nós mencionamos antes a importância de registrar suas contas para manter o controle financeiro pessoal.

Hoje, há várias opções de aplicativos específicos para você organizar suas finanças.

Dentre eles, podemos destacar o Guia Bolso, ferramenta gratuita que se propõe a reunir todos os detalhes de sua vida financeira em um só lugar.

Para isso, disponibiliza diversos recursos como a categorização automática das despesas e a possibilidade de estabelecer metas para cada categoria de gastos.

Um dos grandes atrativos do Guia Bolso é que ele permite a sincronização automática das suas rendas e despesas direto de sua conta bancária.

O aplicativo pode ser acessado pelo navegador ou baixado em aparelhos Android e iOS.

Um exemplo prático de planejamento financeiro pessoal

Saiba como fazer o seu planejamento financeiro pessoal

O planejamento pessoal é indispensável para quem busca o sucesso financeiro.

Para facilitar o seu planejamento, um bom exemplo prático segue os principais passos a seguir:

  • Reúna as informações necessárias e dimensione a real situação financeira e patrimonial
  • Identifique quais são seus sonhos e objetivos
  • Faça uma lista com o que deseja conquistar no curto, médio e longo prazo. Seja específico e atribua um valor para cada um desses objetivos
  • Avalie se os valores e horizontes de tempo atribuídos a cada objetivo são realistas
  • Reavalie anualmente seu planejamento para ajustar os seus sonhos ao atual cenário econômico da família
  • Elabore um plano para renegociar e eliminar suas dívidas
  • Economize e invista pelo menos 10% de sua renda líquida mensal
  • Forme uma reserva de emergência capaz de sustentar sua família por pelo menos 6 meses sem depender de renda.

Recentemente, colocamos em prática o planejamento financeiro pessoal de um leitor que nos pediu ajuda.

Sua renda girava em torno de R$ 3 mil e ele não fazia nenhum tipo de controle.

O leitor passou por momentos de dificuldades e acumulou dívidas de R$ 2 mil no cheque especial.

Para ajudá-lo a resolver suas questões, seguimos este planejamento (que pode ser um exemplo prático para você e sua família também):

  • Durante três meses, o leitor fez o registro de todas as suas despesas para descobrir o seu real padrão de vida
  • Ele começou a utilizar a planilha de controle financeiro e definiu limites de gastos para cada grupo de despesas mensais
  • A partir das informações das dívidas, foi indicado que ele buscasse negociação junto ao seu banco, para que pudesse trocar sua dívida por um produto de crédito com custo menor. Os juros do cheque especial estavam em torno de R$ 13% ao mês, enquanto um empréstimo pessoal (CDC) girava em torno de 5% ao mês
  • Durante a negociação com o banco, o leitor optou por contratar o CDC e também um empréstimo consignado, com taxa de juros de 2,3% ao mês. Com o dinheiro em mãos, o leitor efetuou o pagamento do cheque especial e optou por quitar os empréstimos realizados em 12 pagamentos
  • Ficou claro, durante o período de registros, que o padrão de vida do leitor estava acima do que a sua renda suportava
  • Avaliar cada categoria de gastos de forma independente é fundamental para eleger as prioridades. No nosso exemplo, foi constatado que o leitor possuía gastos com lazer que representavam quase 20% das suas receitas
  • Continuando a análise dos gastos, foi constatado que o leitor possuía gastos com transporte (carro próprio) que tomavam 11% de suas receitas
  • A partir da definição das metas, ele conseguiu reduzir os gastos das categorias acima (principais do seu orçamento, excluindo os itens básicos) e os controles começaram a fazer efeito
  • Seguindo a recomendação de também investir, passou a destinar 10% de suas receitas para formação de uma reserva de emergências e pretende alcançar o patamar de 3 meses de sua renda mensal, o que representa R$ 9 mil
  • Com o orçamento ajustado, ficou definido que a partir da formação da reserva de emergência, o mesmo percentual de 10% será utilizado para investimentos em objetivos de curto, médio e longo prazo (passando a 20% assim que possível)
  • O leitor colocou como meta cortar 10% dos valores pagos a seus fornecedores de serviços de TV, internet, água, luz e telefonia (fixa e celular). Com a troca de seu pacote e operadora de TV e internet, ele conseguiu economizar 18% dos valores pagos anteriormente. Com utilização consciente da luz e água, conseguiu ir além e os gastos recuaram 20%
  • Revisar e manter o plano atualizado também é uma orientação importante e que oferecemos sempre. Assim, foi definido que uma vez ao ano, o planejamento seria revisto e novas metas seriam elaboradas.

Bônus: Priorize investimentos no seu controle financeiro

Muitas pessoas acreditam que o mundo dos investimentos é exclusivo para os ricos, que têm dinheiro sobrando.

Não poderia ser mais enganoso esse pensamento.

A verdade é que os investimentos podem ser ótimos aliados para o seu controle financeiro.

Quem se organiza para poupar uma parte de sua renda todos os meses está investindo, antes de qualquer coisa, em seu futuro e em sua estabilidade financeira.

Até porque ninguém sabe o dia de amanhã e é importante estar preparado para lidar com o eventual desemprego, doenças e outras surpresas desagradáveis.

Quem investe em uma reserva de emergência tem onde se apoiar e, então, evita de ter que recorrer a empréstimos e outras fontes caras de crédito.

Então, a dica é: conforme poupar e sempre que algum dinheiro sobrar, invista.

Assim, você faz esse dinheiro trabalhar por você e ele se multiplica aos poucos.

Não fique refém da poupança, que sequer cobre as perdas provocadas pela inflação.

Benefícios de incluir os investimentos no controle financeiro

Quem quer construir uma reserva de emergência deve antes se organizar financeiramente.

Depois disso, é preciso entender que o valor que você poupa todos os meses deve ser encarado como uma despesa fixa, um compromisso com o seu próprio futuro.

Entenda que esse valor está comprometido todos os meses e busque manter uma constância nas aplicações na medida do possível.

Ao incluir a parcela para investimentos dentro do seu planejamento financeiro, você tem maior controle sobre quanto tem guardado e pode projetar metas a partir disso.

A vida fica menos estressante e você pode fazer planos de longo prazo, pensando sempre no valor que terá acumulado no futuro.

Investimentos com boa rentabilidade para iniciantes

Se investir é preciso, você deve estar se perguntando onde aplicar seu dinheiro, não é mesmo?

Veja agora quais são os investimentos mais indicados para quem é iniciante nesse universo.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é, basicamente um empréstimo do seu dinheiro para o governo que, em troca, paga uma rentabilidade.

Os recursos captados nessa modalidade são direcionados para o financiamento do país em áreas como educação, infraestrutura e saúde.

Os títulos podem ser prefixados ou pós-fixados de acordo com índices do mercado como a Taxa Selic e o IPCA – o funcionamento depende do tipo de título.

Como são garantidos pelo governo federal, são extremamente seguros.

Letras de Crédito (LCI e LCA)

As Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio – LCI e LCA, respectivamente – são investimentos de renda fixa de baixo risco.

Os papéis são emitidos por instituições financeira privadas e ofertados dessa maneira no mercado.

O valor que você aplica é direcionado ao financiamento de setores estratégicos para a economia nacional.

As Letras de Crédito podem ser prefixadas, pós-fixadas e híbridas, pagando, por exemplo, um percentual do CDI.

Sua principal vantagem é que esse é um investimento isento de Imposto de Renda.

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Os Certificados de Depósito Bancário – ou simplesmente CDBs – são uma modalidade de aplicação que é emitida e administrada por bancos.

Assim, é como se você estivesse emprestando dinheiro a essas instituições que, em troca, o remuneram com juros.

Com longa tradição no país, o CDB é um investimento de renda fixa que existe desde os anos 1960.

Hoje em dia, é possível encontrar ativos com rentabilidade prefixada, pós-fixada ou híbrida.

Podem ser corrigidos pelo CDI ou IPCA, por exemplo.

Fundos de Renda Fixa Referenciados DI

Os Referenciados DI são fundos de investimento em renda fixa que distribuem seu patrimônio majoritariamente entre títulos do Tesouro Direto e outros ativos de baixo risco.

Como em qualquer fundo, ao investir, você se torna um cotista e é remunerado de modo proporcional à sua participação.

Ao compor a carteira do grupo dessa maneira, as gestoras buscam atingir uma rentabilidade que gira entre 95% e 100% do CDI.

Escolha as estratégias de investimentos baseadas em seu perfil de investidor

Quando falamos em aplicações financeiras, é importantíssimo respeitar o seu perfil para investir em ativos que tem a ver com sua realidade e combinam com os seus objetivos.

Há, basicamente, três perfis de investidor:

  • Conservador
  • Moderado
  •  Arrojado (ou agressivo)

O que muda entre eles é a tolerância ao risco.

Os conservadores priorizam investimentos seguros, cujo retorno é conhecido, evitando surpresas.

Os moderados já aceitam correr um pouco de risco, mas ainda dão grande valor para a segurança da aplicação.

Já os arrojados miram rentabilidades maiores e toleram bem correr algum risco para se expor a retornos mais altos.

De modo geral, se você for iniciante, é comum começar com produtos que ofereçam baixo risco.

Conclusão – Faça seu Planejamento Financeiro Pessoal Hoje Mesmo

Planejamento financeiro deve ser prioridade. Que tal começar agora?

Disciplina é a chave do sucesso!

Como falamos, o que fará a diferença entre o sucesso e o fracasso é o seu comprometimento pessoal de pôr em prática tudo o que te ensinamos neste guia.

Então, coloque o planejamento financeiro pessoal como prioridade.

Essa é uma arma poderosa e precisa ser uma prioridade na vida das pessoas.

Também se dedique ao controle financeiro e procure investir cada real poupado, todos os meses.

Fazendo isso, seu patrimônio cresce, as dívidas vão embora e seus objetivos de vida ficam mais próximos da realidade.

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